
Mudança na avaliação valerá a partir do próximo ano.Antes, estudantes eram sorteados para fazer o exame.
A partir de 2009, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) será aplicado para todos os universitários no começo e no fim do curso avaliado. Hoje, apenas uma amostra dos estudantes, que são sorteados, realiza a prova. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC), fará a mudança para atender a uma reivindicação das universidades.
Essa alteração possibilita a adesão da Universidade de São Paulo (USP) ao Enade. A instituição, que não é obrigada a aderir a uma avaliação do MEC por ser estadual, apontava esse motivo para não participar. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também não participa. A questão da universalização do exame emperrava por causa do elevado custo (30% maior do que o exame por amostragem), segundo o Inep.
Como é o exame?
A cada ano, o Enade avalia ingressantes e formandos dos cursos de um terço das áreas de conhecimento. Neste ano, fizeram o exame alunos de arquitetura, biologia, ciências sociais, computação, engenharia, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química fizeram a prova. Cerca de 60% dos alunos no ensino superior foram avaliados, a um custo de R$ 25 milhões.
Em 2009, farão o exame os universitários das áreas de administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis e econômicas, comunicação, design, direito, formação de professores, música, psicologia, secretariado, teatro e turismo. Para ter direito ao diploma, o universitário precisa participar do exame. Para se regularizar, ele deve justificar a sua ausência ao Inep ou fazer a parte geral da prova do ano seguinte ou, ainda, a prova da área de conhecimento de seu curso três anos depois. Para os calouros, vale apenas a última opção.
"Um assunto que interessa a todos os universitários. A partir de 2009, a prova do ENADE (Exame Nacional dos Estudantes ), deixará de ser feita por amostragem. O gasto se torna válido quando se trata de qualidade de ensino e do futuro profissional."
Fonte: http://www.g1.globo.com/
(5) postador por: Anatacha Sobreira
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