domingo, 26 de outubro de 2008

Mecanismo de busca encontra a pessoa certa para um emprego


A quantidade de páginas indexadas pelos mecanismos de busca e a disseminação das redes sociais tem tornado disponível uma quantidade de informações pessoais tão grande que, em vez de mais fácil, está cada vez mais difícil encontrar uma pessoa com as características desejadas quando o assunto é conseguir um novo colaborador ou arranjar um emprego.
A pesquisa por documentos, imagens, e até músicas, avançou muito nos últimos anos. Mas o assunto é diferente quando se trata de encontrar uma pessoa. E esta é uma atividade cada vez mais necessária dentro de empresas e organizações, que rotineiramente precisam localizar funcionários ou potenciais colaboradores com determinadas características e talentos.

Mecanismo de busca de pessoas
Agora, um novo programa de computador, feito pelo cientista da computação holandês Krisztian Balog, pode ajudar nessa busca. Ele introduziu dois novos modelos de pesquisa que tornou mais fácil a tarefa de encontrar a pessoa certa de forma mais rápida e mais precisa.
Em sua tese de doutoramento, Balog focou-se em encontrar pessoas dentro de empresas e organizações. Uma busca desse tipo pode ser extremamente útil no mundo dos negócios, permitindo, por exemplo, que um gerente encontre rapidamente quem trabalhou em um determinado projeto e quem possui determinados conhecimentos ou características pessoais.

Busca de funcionários e empregos
O novo sistema também poderá ajudar na troca de informações entre empresas, principalmente entre filiais de grandes empresas, entre as empresas e a imprensa e entre as empresas e as agências de emprego. O departamento de recursos humanos de uma empresa, por exemplo, poderá achar rapidamente a pessoa com o perfil desejado no meio de gigabytes de currículos.
No primeiro modelo de pesquisa é criada uma lista de especialistas para um determinado assunto. No segundo, é criada uma lista de assunto dominados por cada um dos especialistas.

Rastros digitais
O problema de procurar por pessoas é que uma pessoa não pode ser caracterizada por uma mera lista de palavras-chave. Entretanto, cada pessoa deixa o que Balog chama de "rastro digital," porque seu nome consta em diversos textos arquivados nos sistemas da empresa.
Balog então desenvolveu um algoritmo que usa esses rastros digitais para compilar uma lista de assuntos associados a cada pessoa. A partir daí o programa seleciona a pessoa que melhor satisfaça os critérios definidos na busca.

Modelos geradores de linguagem
O pesquisador combinou modelos geradores de linguagem com algoritmos de aprendizado. Os modelos de linguagem expõem padrões no uso da linguagem relacionados a pessoas e assuntos. Os algoritmos de aprendizado reconhecem pessoas e organizações dentro de textos.
O novo programa foi extensivamente testado em grandes empresas, com pessoas situadas em diferentes locais. O método também mostrou-se altamente eficiente na intranet da Universidade de Amsterdam.


Fonte: inovacaotecnologica.com.br, 23/10/2008

(1) Potado por: Anatacha Sobreira

75% dos executivos sofrem com crise financeira.


A crise financeira global quebrou bancos, derrubou as bolsas e também afetou a vida dos executivos de TI (tecnologia da informação), conhecidos como CIOs (chief information officer), nos Estados Unidos. Um levantamento realizado pela empresa de advocacia DLA Piper e divulgado nesta terça-feira mostra que 75% dos CIOs estão sofrendo diretamente com a crise. Embora o pessimismo seja grande - apenas 15% acreditam que a economia americana vai se recuperar até meados de 2009 -, os executivos, não acham que a crise atual vai ser pior do que o estouro da bolha da internet em 2000.
Mais da metade dos CIOs (55%) acredita que o número de IPOs (sigla em inglês para oferta pública de ações) deve continuar próximo a zero até 2010. O número de IPOs na área de tecnologia, muitas vezes visto como um sinal de que a economia está saudável, está em zero desde o segundo trimestre de 2008.
"Quase 90% dos entrevistados não acreditam que o mercado de IPO vai retornar ao padrão anterior até o final de 2009. Isso não é surpreendente ao ver a extensão da atual crise econômica e como os IPOs foram reduzidos após o estouro da bolha de tecnologia em 2000", disse Peter Astiz, co-responsável pela pesquisa da DLA Piper.Dois terços dos executivos ouvidos acreditam que o maior impacto da crise econômica se dará na queda do faturamento. Apesar dos prejuízos contabilizados, apenas um quarto dos entrevistados confirmou ter reduzido as despesas de vendas e marketing. Uma porcentagem ainda menor disse planejar reduzir gastos em pesquisa e desenvolvimento.
A pesquisa também ouviu a opinião dos controladores de fundos de capital de risco. Segundo a DLA Piper, para os entrevistados desse setor a situação é bem mais grave. Quase a metade (47%) acredita que a crise atual trará conseqüências piores do que as registradas após o estouro da bolha, há oito anos.
De acordo com Astiz, os investidores de capital de risco estão vendo a crise de forma diferente dos CIOs, porque analisam as perspectivas de IPOs, além de compras e fusões. "Estas operações têm maior tendência de serem atingidas negativamente no curto prazo, muito mais do que os resultados das empresas", disse em comunicado à imprensa.
O levantamento foi baseado em 145 respostas de executivos-sênior de empresas de tecnologia e de profissionais que controlam firmas de capital de risco no setor tecnológico.
Fonte: Veja.com, 21/10/2008
(1) Postado por: Solange Oliveira