
A crise financeira global quebrou bancos, derrubou as bolsas e também afetou a vida dos executivos de TI (tecnologia da informação), conhecidos como CIOs (chief information officer), nos Estados Unidos. Um levantamento realizado pela empresa de advocacia DLA Piper e divulgado nesta terça-feira mostra que 75% dos CIOs estão sofrendo diretamente com a crise. Embora o pessimismo seja grande - apenas 15% acreditam que a economia americana vai se recuperar até meados de 2009 -, os executivos, não acham que a crise atual vai ser pior do que o estouro da bolha da internet em 2000.
Mais da metade dos CIOs (55%) acredita que o número de IPOs (sigla em inglês para oferta pública de ações) deve continuar próximo a zero até 2010. O número de IPOs na área de tecnologia, muitas vezes visto como um sinal de que a economia está saudável, está em zero desde o segundo trimestre de 2008.
"Quase 90% dos entrevistados não acreditam que o mercado de IPO vai retornar ao padrão anterior até o final de 2009. Isso não é surpreendente ao ver a extensão da atual crise econômica e como os IPOs foram reduzidos após o estouro da bolha de tecnologia em 2000", disse Peter Astiz, co-responsável pela pesquisa da DLA Piper.Dois terços dos executivos ouvidos acreditam que o maior impacto da crise econômica se dará na queda do faturamento. Apesar dos prejuízos contabilizados, apenas um quarto dos entrevistados confirmou ter reduzido as despesas de vendas e marketing. Uma porcentagem ainda menor disse planejar reduzir gastos em pesquisa e desenvolvimento.
A pesquisa também ouviu a opinião dos controladores de fundos de capital de risco. Segundo a DLA Piper, para os entrevistados desse setor a situação é bem mais grave. Quase a metade (47%) acredita que a crise atual trará conseqüências piores do que as registradas após o estouro da bolha, há oito anos.
De acordo com Astiz, os investidores de capital de risco estão vendo a crise de forma diferente dos CIOs, porque analisam as perspectivas de IPOs, além de compras e fusões. "Estas operações têm maior tendência de serem atingidas negativamente no curto prazo, muito mais do que os resultados das empresas", disse em comunicado à imprensa.
O levantamento foi baseado em 145 respostas de executivos-sênior de empresas de tecnologia e de profissionais que controlam firmas de capital de risco no setor tecnológico.
Mais da metade dos CIOs (55%) acredita que o número de IPOs (sigla em inglês para oferta pública de ações) deve continuar próximo a zero até 2010. O número de IPOs na área de tecnologia, muitas vezes visto como um sinal de que a economia está saudável, está em zero desde o segundo trimestre de 2008.
"Quase 90% dos entrevistados não acreditam que o mercado de IPO vai retornar ao padrão anterior até o final de 2009. Isso não é surpreendente ao ver a extensão da atual crise econômica e como os IPOs foram reduzidos após o estouro da bolha de tecnologia em 2000", disse Peter Astiz, co-responsável pela pesquisa da DLA Piper.Dois terços dos executivos ouvidos acreditam que o maior impacto da crise econômica se dará na queda do faturamento. Apesar dos prejuízos contabilizados, apenas um quarto dos entrevistados confirmou ter reduzido as despesas de vendas e marketing. Uma porcentagem ainda menor disse planejar reduzir gastos em pesquisa e desenvolvimento.
A pesquisa também ouviu a opinião dos controladores de fundos de capital de risco. Segundo a DLA Piper, para os entrevistados desse setor a situação é bem mais grave. Quase a metade (47%) acredita que a crise atual trará conseqüências piores do que as registradas após o estouro da bolha, há oito anos.
De acordo com Astiz, os investidores de capital de risco estão vendo a crise de forma diferente dos CIOs, porque analisam as perspectivas de IPOs, além de compras e fusões. "Estas operações têm maior tendência de serem atingidas negativamente no curto prazo, muito mais do que os resultados das empresas", disse em comunicado à imprensa.
O levantamento foi baseado em 145 respostas de executivos-sênior de empresas de tecnologia e de profissionais que controlam firmas de capital de risco no setor tecnológico.
Fonte: Veja.com, 21/10/2008
(1) Postado por: Solange Oliveira
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